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Montese

Tomada de Montese 1945

No dia 14 de abril de 1945, em Montese, Itália, teve início o árduo combate travado pelos integrantes da Força Expedicionária Brasileira (FEB), por ocasião da Segunda Guerra Mundial. A conquista de Montese foi fundamental, pois caracterizou a ruptura da linha defensiva alemã, abrindo caminho para retomada da Itália e posterior vitória dos aliados contra o nazismo e o fascismo.

Apesar da vitória, a Batalha de Montese foi uma das mais sangrentas da história das Forças Armadas, com mais de quatrocentas baixas (mortos e feridos).

Ao comemorar os 74 anos da conquista de Montese, o Exército Brasileiro rende uma homenagem aos bravos pracinhas que lutaram pela democracia e que são exemplos perenes para todas as gerações de brasileiros.

O município de Montese ocupa uma vasta área de colinas que faz fronteira com as Províncias de Modena e de Bolonha, na região de Emília-Romanha

Três Heróis da FEB

Durante a tomada de Montese, três soldados brasileiros saíram em patrulha pela região. Seus nomes eram Geraldo Baêta da Cruz, de 28 anos, vindo de Entre Rios de Minas, Geraldo Rodrigues de Souza, 26 anos, natural de Rio Preto na Zona da Mata, e Arlindo Lúcio da Silva, de 25 anos, proveniente de São João del Rey.

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Nossas singelas homenagens... 

    FAB - Força Aérea Brasileira 

   Na campanha da Itália, a FAB atuou com duas unidades aéreas, a 1ª E.L.O., e o 1º grupo de caça.

    O Esquadrão de caça teve abatidos dezesseis aviões, com morte em ação de cinco de seus aviadores, além da morte de mais três por acidentes. Apesar de, entre novembro de 1944 e abril de 1945, ter voado apenas 5% do total das missões efetuadas por todos os esquadrões sob o XXII comando aéreo tático aliado, neste período foi responsável (entre outras tarefas) pela destruição de 85% dos depósitos de munição, 36% dos depósitos de combustível, e 15% dos veículos motorizados (caminhões, tanques e locomotivas) inimigos destruídos por este comando aéreo aliado, tendo por este desempenho, recebido honrosa citação do congresso dos Estados Unidos.

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Montese hoje...

 Monumento Nacional aos Mortos da II Guerra Mundial

     Após o translado dos restos mortais dos heróis brasileiros para o Monumento Nacional aos Mortos da II Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo, o Cemitério Militar deu lugar ao Monumento Votivo Militar Brasileiro, inaugurado em 07/06/1966.

     Saindo de Pistóia, segui pela Rota 64 para Porreta Terme e lá, por mero acaso, acabei pernoitando no Hotel Roma, que na época da guerra se chamava Albergo delle Terme e que foi a sede do QG Avançado da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária, comandada pelo General Mascarenhas de Moraes.

      Dos 25.394 homens da FEB na Itália, 465 morreram, 16 ficaram desaparecidos e 2.722 foram feridos. Vários ex-combatentes voltaram para ao Brasil com problemas psicológicos e tiveram dificuldades para se adaptar novamente à vida civil.
As associações de ex-combatentes reivindicaram leis em favor dos pracinhas. Uma das poucas “regalias” que afinal lhes foi concedida, era a que dava preferência a ex-combatentes nos casos de empate em concursos públicos.

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